quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Acerca do respeito


"O verdadeiro Amor nada tem a ver com a forma como vocês vivem essa energia na vossa civilização. O «amor» humano é uma caricatura risível do verdadeiro rosto do Amor. E é sobre a verdadeira face do Amor que vos quero falar. Já sabemos que «amor» é uma palavra gasta pela humanidade, lesada vezes sem conta, deturpada, mal usada, condicionada e limitada. E vezes sem conta foi utilizada apenas para cercar, condicionar e aprisionar. Em nome do «amor de Deus» se fizeram guerras, se excomungaram pessoas; no contexto de parcerias, esse «amor» foi compartimentado dando origem à instituição «casamento». Mas nada disso tem sentido se, dentro do vosso peito, não existir respeito total pela Criação, o mesmo é dizer, Amor Total por vocês próprios. A Criação, quer se trate de uma célula, de um átomo, de um ser humano, de um cão, de um pássaro, de uma árvore, ou do quer que seja, implica uma doação de Amor. Em cada átomo está presente a Energia Matriz que, neste momento, já vos embala. Cada átomo é, em cima, fruto da explosão da Fonte e, em baixo, é fruto da «explosão» de cada casal que já consegue unir-se através da «fusão sexual», e não através de um mecanismo meramente físico/hormonal. Repito: é necessário ter respeito pela Criação, por vocês mesmos e por todas as outras formas de manifestação. Ou seja, é necessário vibrar o Amor sem condições. Deixem que a chama do vosso peito se expanda e abarque os mistérios da Criação, que não são mais do que os mistérios da Fonte.

Interrogam-se como hão-de ultrapassar todos os vossos condicionamentos? Não se interroguem; decidam que querem ser preparados para vibrar o que a Fonte vibra, pois só assim poderão expressar o que têm de mais puro! Encontrem esse ponto através do qual podem ligar-se ao que, internamente, anseia expressar-se. Depois, doem essa energia ao quotidiano da realidade humana. Só assim, serão, realmente, ancoradouros do verdadeiro Amor e pacificadores da onda conturbada que sacode o planeta, por estarem a ser exumados todos os medos e as dores da humanidade. Não duvidem: é, realmente, tempo de libertação. E vocês contribuem para ela, ofertando conscientemente a vossa energia, ao encontrarem o ponto de contacto permanente com a Fonte Interna. Não precisam de falar; a vossa vibração dará testemunho do que estão a fazer. Não precisam de querer emanar Energia Matriz e escusam de fazer exercícios com esse intuito; emanarão naturalmente, porque, tempos antes, declaram ao Universo que queriam ser preparados para a irradiar. Quem vibracionalmente regressa à Fonte permanecendo na Terra, recebe o beijo do Espírito. Isto, que parece ser nada, é, afinal, a chave da mudança para todas as situações conturbadas e agitadas que já estão a viver, ou que experimentarão num futuro próximo.

Mas, afinal, o que significa «ter respeito»? Significa ser mais criterioso na acção; significa aprender a administrar positivamente o impulso de agir. Poderão achar estranho, mas, no contexto da Entrega Total, um ser «entregue» reage ao impulso de uma forma não escolhida por ele. É a isto que se chama ser criterioso na acção. Nestas condições, é obvio que, se a criatura está em ligação profunda com os níveis superiores, o que lhe é sugerido em nada se parece com o que ele escolheria humanamente. Portanto, «ter respeito» significa não agir cedendo a um impulso próprio, mas sim reagir respeitando um impulso superior! Por exemplo, o que significa ter respeito pelo planeta? Significa ser mais criterioso nas acções de exploração dos seus recursos, como até o simples bom senso aconselha. E o que significa ter respeito por outro ser humano? Significa ser mais criterioso nas formas como se lida com ele: os métodos «sombrios» do ego distorcido incitam a agir no sentido da manipulação e do domínio; os métodos «luminosos» do Amor convidam a reagir no sentido da compreensão e da aceitação. Quando os métodos acção/ego prevalecem sobre os métodos reacção/Fonte - ou seja, quando parece que o ego deu a resposta certa -, mais cedo ou mais tarde acabam sempre por surgir resultados indesejáveis.

Ter respeito também significa aprender a esperar, o que elimina o impulso e a precipitação. Quando estes dois poderosos contaminadores estão presentes, ninguém pode reagir respeitando orientações superiores. Vocês poderão contrapor que devem reagir, por exemplo, quando a vossa dignidade é «ofendida». Nesses casos, porém, não se trata de uma verdadeira reacção, mas sim um impulso gerado pelo velhíssimo programa da rejeição. Sabem porquê? Porque nenhuma «ofensa» merece resposta. Reagir a uma ofensa não passa de uma atitude de defesa. (Acaso já se esqueceram do que Jesus vos ensinou? Vocês, porém, não podem esquecer o que nunca chegaram a aprender. Se tivessem aprendido – e dispuseram de 2000 anos – o vosso mundo não se encontraria ano estado lamentável em que se encontra.)

Qualquer ofensa visa menosprezar; e quem se sente menosprezado, em vez de ter uma reacção em sintonia com a Fonte, como deveria ter, opta por uma reacção através do «programa» da rejeição. Sim, o ego também reage, mas reage a uma acção de outro ego, não a um impulso superior, que é, normalmente, deposto. Uma reacção induzida superiormente jamais pode ser a resposta a uma acção de outro ego. Ou seja, uma reacção induzida superiormente nunca é uma defesa e, portanto, só pode provir de alguém que sabe o que é «ter respeito». // Vocês estão habituados a ter respeito com base em apreciações sociais: têm respeito (ou desrespeito!) por figuras públicas. Mas não é disso que estamos a falar. Não interessa aqui desmontar o perverso sistema da vossa civilização, uma análise que não conduziria a nada. Se querem que a situação mude verdadeiramente, têm de adicionar-lhe um factor proveniente de um nível que esteja acima daquele em que a situação se mantém. Como exemplo disto, tomem as já citadas reacções induzidas superiormente, as tais que conduzem ao «ter respeito» pela Terra, por um ser humano ou supra-humano, ou qualquer elemento do reino animal, vegetal, etc. Ter respeito por uma «entidade» extradimensional, como esta que agora vos fala, por exemplo, significa não se precipitar, adulando-o ou rejeitando-o; implica conter o impulso e aguardar por uma reacção serena. Se não for serena, não provém dos planos superiores.

Eu sou Rexion. Muitos já sabem quem eu fui, antes da fusão dos dois universos complementares. Sim, eu fui o «Senhor» do recentemente extinto Universo Sombra. Mas, não venho pedir que me respeitem; isso é o que vocês terão de fazer, agora ou depois, quer queiram quer não. A minha participação (assim como as dos outros elementos da antiga Tríade Sombra, que estão a «fundir-se» com a tríade Luz/Amor) não depende da vossa aceitação ou rejeição. O vosso livre arbítrio, agora, só serve para decidirem se quem continuar na escuridão do fundo do poço ou se querem ver a luz. O vosso livre-arbítrio, agora, já não serve para decidirem se aceitam ou rejeitam aqueles acerca de quem sempre tiveram uma visão totalmente distorcida, fruto da ignóbil ignorância em que se deixaram cair. (Aí, sim, foi uma escolha. Má escolha, mas foi.) Por isso, uma das nossas tarefas, agora, é ensinar-vos a lidar correctamente com o livre-arbítrio, revelando que só há uma escolha a fazer. Gostem ou não, quem quiser «ascender» terá de aceitar a participação do Universo On (Rexion, Reginion, Lucrécion) na sua «limpeza». Não tenho, pois, de aguardar pela vossa aprovação; só tenho de esperar que vocês reconheçam que o têm de fazer. Aguardarei tranquilamente!

Todos vocês são meus velhos conhecidos, uns porque sofreram às mãos do que eu implementei, outros porque foram meus fiéis servidores. Mas isso são águas passadas. Agora, o tempo é outro. Vocês, meus queridos seres humanos, que tanto estão convencidos que eu, na minha anterior condição de «Senhor da Sombra» vos desrespeitei, estão agora perante a situação insólita de me ouvirem, enquanto Rexion, falar acerca do respeito! Podem pensar o que quiserem, mas o pensamento mais saudável seria reconhecerem que essa é a prova cabal da minha transformação. Vocês lá saberão se aceitam ou recusam a nossa «reconversão» e consequente «fusão» com o Universo Luz/Amor de Lúcifer/Yasmin/Sananda. Recusando, não interferem minimamente no andamento do Plano; aceitando colaboram, ajudam e reforçam-no, porque tal escolha confirma a vossa sintonia connosco. Recusando, não boicotam nada, apenas se prejudicam a vocês próprios, e não o Plano; aceitando, respeitam-se individualmente e ao Todo. Essa é a diferença. Depois disto, resta-vos reflectir, informarem-se um pouco melhor e ouvirem o coração para poderem escolher em plena consciência. Mas façam-na de forma a «ter respeito». Ou seja, reivindiquem orientações superiores. … Muito obrigado pela vossa atenção."

(Informação retirada do site de Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa: http://www.velatropa.com/uc/ )
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