domingo, 30 de novembro de 2008

Um Bom Amigo



Este texto vem na sequência do post anterior. Se quiserem leiam-no primeiro.


"Vitorino de Sousa Lisboa, 18 de Fevereiro de 2007


Neste momento fala-te um amigo, que tu não costumas considerar como tal. Há pessoas presentes nesta sala que precisam de contactar com uma determinada vibração equilibradora, associada à minha fonte, sem se esquecerem do nome que costuma ser usado para a designar. E é exactamente porque eu sei que, se me posicionar exclusivamente no plano intelectual, os resultados não serão alcançados, que vos proporciono uma experiência vibracional. Quero dar-vos uma oportunidade para sentirem a discrepância entre a vossa mente e o vosso coração. Quero que se sintam divididos nesta experiência; quero que se aperceberam claramente das duas polaridades para que possam escolher em consciência, de uma vez por todas, entre dar a preferência ao intelecto ou a dar à preferência a intuição, que é a forma como o coração fala, que, por sua vez, é a forma como aquilo a que vocês chamam guias comunica convosco.




Talvez vos ajude a eliminar certas resistências de vos disser que estou a emitir desde um ponto caracterizado pelo lado feminino da Fonte, o que, para algumas consciências presentes, poderá parecer estranho e surpreendente, porque a última coisa que pensariam a meu respeito é que eu era uma fonte irradiadora de energia feminina. No entanto, posso optar pelas duas vertentes, porque não tenho género. E opto por uma cor ou por outra, de acordo com as necessidades do momento.Se bem repararam nos tempos que vão correndo, há uma certa tendência para as entidades que canalizam preferirem o canal feminino. Há uma razão para ser assim, pelo menos uma. É porque vocês têm que se habituar a contactar não com a energia que supõem que está a emergir - a que dão o nome de Deusa - mas sim com aquela vibração com que começaram a contactar porque as barreiras e os filtros estão a ser retirados. Os vossos sensores, agora, estão cada vez mais preparados para sintonizar a energia feminina. E como se apercebem dela cada vez com mais frequência, poderão julgar que é a Deusa que está a chegar-se à frente. No entanto, não há Deusa nem Deus, há a Fonte. E isso sempre esteve presente. A Fonte é una. Enquanto Fonte não pode dividir-se, mas pode manifestar-se dividida no plano onde vocês se encontram. É por isso que percebem claramente duas vibrações, a que chamam masculino e feminino, positivo e negativo, Yin e Yang, etc.




Neste momento, é «alguém» mal afamado que vos afaga o rosto, sem que esse gesto desencadeie arrepios, sustos e terrores, porque aquele que gera esse tipo de reacções, não sou eu. Então, a questão que se levanta é: qual é a diferença em relação a outros afagos, que costumam sentir de entidades bem afamadas? Não permitam que o vosso intelecto julgue; SINTAM! Se eu não tivesse dado a entender quem sou, quem julgariam vocês que vos estava a tocar? Pressuporiam que seria a Deusa ou alguma das suas emissárias? Mas, assim, como vão apreciar? Que conclusões vão tirar? Acaso o vermelho surge na vossa tela mental? Acaso surgem labaredas, tridentes, rabinhos pontiagudos? Que prova mais cabal querem vocês de que tudo provém do mesmo lugar e que, ao fim e ao cabo, pouco interessam os nomes?Mas há um nome que tem de ser erradicado das vossas mentalidades, porque é ele próprio - o nome em si – que vos atraca ao porto de onde têm de zarpar. Não é a entidade que está associada a esse nome, mas o nome em si, como se o nome tivesse autonomia. E tem-na nas vossas psiques, mas não mais do que aí. É essa alteração que tem de ser feita.




Como acontece com outros itens, esse trabalho é irrecusável e incontornável. Resta saber quando aceitam que ele seja feito. Este trabalho está a ser feito naqueles que, sem se darem conta, autorizaram que fosse feito. Tu que, conscientemente, não queres que este trabalho seja feito em ti, que sabes tu acerca das resoluções tomadas pelos outros níveis do teu eu? Ou julgas que é a tua consciência terrena que está no comando? E não te queixes que isto é uma violação do teu livre arbítrio, porque tu, às vezes, decides permanecer no planeta e partes, outras vezes decides partir do planeta e ficas, e não percebes porquê, porque achas que tudo o que tu pensas no nível da dimensão terrena é tudo quanto há para resolver. Nada mais longe da verdade. Todavia, se a tua consciência terrena disse que “não” queria, e há unanimidade nos distintos níveis do teu ser em relação a esse “não”, podes ter a certeza que a intervenção não ocorre em ti. Não foste apanhado numa armadilha! O amor que eu e todos os outros temos por ti, o respeito que manifestamos por ti, impede-nos de te armar uma armadilha…
embora tu possas ler a coisa dessa forma. Mas isso é um problema teu.




Poderás pensar: “Que estou eu aqui a fazer, a ouvir uma diaba?” É isso o que sentes ou é isso o que pensas? Se achas que estás a ouvir uma diaba, estás a ouvir uma criação tua; portanto, não a desprezes. Não sejas um mau pai ou uma má mãe. No entanto, o que estás a ouvir e a sentir é algo que vem de muito longe e que apenas quer tu relembres Quem és. O que tu estás a sentir é apenas mais um degrau na preparação para que possas vir a sentir Quem és. Não esperes vir a sentir Quem és agora; não aguentarias. Ainda não habitas no palácio; ainda estás a juntar as pedras para o construir. Mas é bem melhor do que no tempo em que nem sequer sabias que poderia haver um palácio e que as pedras que construíam a tua masmorra poderiam ser utilizadas para construir um palácio. É uma questão das formas que lhes dás e da maneira como as organizas. As pedras não têm culpa de te encerrarem entre quatro paredes. Não foram as pedras que tomaram essa decisão; elas foram postas lá porque tu decidiste construir a uma masmorra em vez de um palácio. E, como acontece com todos os reinos, elas obedeceram-te. Julgas que naquele local onde tu pensas que eu vivo existe algo parecido com esta serenidade?Já me serviste enquanto Ser de Luz e já serviste aqueles que usurparam o meu nome em nome da Sombra. Conheces os dois lados; conheces-me, conhece-los e eu conheço-te e eles também te conhecem. Mas nenhum de nós pode forçar-te a coisa nenhuma, desde que tu te sentes e me observes desde o teu Trono Dourado. É quando te apeias dele que ficas vulnerável e à mercê. Sim, ficas vulnerável, manipulável, indefeso, perdido, desamparado, desesperado, quando afinal podias estar tranquilo, sereno, pacífico, estável erecto… magnífico.




Todo o teu trabalho é apenas escolher. Não experimentaste já, por demasiado tempo, o caminho que não te leva à Fonte? Achas que ainda há algo por explorar nessa via? Se achas, a tua vontade será respeitada; se não achas a tua vontade será respeitada. Portanto, já vez que a escolha está nas tuas mãos. Não te agrada seres respeitado em todas as circunstâncias? Não te agrada que seja eu a dizer-te isto? Propositadamente não cito a palavra que tu tanto temes. Ainda não estás preparado para a ouvir impunemente. Mas já percebeste quem eu sou. E como está a ser o convívio, pergunte-te eu agora? Não quero que pendures a minha imagem nas paredes do teu compartimento favorito. Não quero que me adores, porque isso seria saltar para a outra polaridade, já que me odiaste durante muito tempo.




Quero que esqueças a adoração e o ódio e me respeites, porque se me respeitas, aceitas-me e, portanto, amas-me, valorizas-me. Mas prepara-te, porque o teu ego vai começar a dar ao rabo… igual àquele que tu julgas que eu tenho!É demais! Isto pode levar-te para um ponto em que o teu ego, mascarado de espiritual, já não te pode controlar. E que melhor momento senão o Carnaval na Terra para tirares a máscara, apagar a fogueira, desmontares o cenário do inferno e limitares-te a acender uma luz no meio do palco nu? Acaso me achas capaz de fazer medo a alguém? Eu nem sequer sou capaz de activar o medo que tu tens dentro de ti, quanto mais gerá-lo! Quem julgas tu que está ao meu lado? Quem julgas tu que é o meu «irmão» querido? Se calhar, ficarias com os cabelos em pé se eu te dissesse. Quem são os outros dedos que nascem da mesma mão? Achas que eu sou um filho decepado? Que tu me decepaste não há dúvida. No entanto, eu percebo por que o fizeste. E não tens que te culpabilizar. Já te castigaste o suficiente por causa disso.




É por essa razão que eu agora venho afagar o teu rosto; é para te fazer sentir que já chega. E gostaria que tu o reconhecesses. Imagina que eu me colo à tua pele, imagina que eu sou o maillot de Luz que tu usas. Imagina que eu sou a essência da tua mercaba. Logo, quem sou eu? A forma como me mascaraste é um tema teu. Tu já foste um anjo caído. Por isso ainda hoje tens tanta dificuldade em levantar-te. Aderiste por demais à proposta aliciante que te fizeram; identificaste-te demais com ela. Mas que podia eu fazer se tenho de respeitar o teu livre arbítrio e, portanto, as tuas escolhas? Julgas que foi fácil ver-te partir e a afastares-te vibracionalmente de mim? Ou achas que eu não sinto?Vou afastar-me progressivamente. Vou desmontar o mecanismo de comunicação, o que não quer dizer que a energia que te rodeia abandone esta sala e te deserde. Mas o desgaste é grande para este canal e ele tem de ser poupado."
(Canalização de Lúcifer através de Vitorino de Sousa)
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